sexta-feira, 28 de março de 2008

acho que deveríamos escovar mais os dentes...


DEFINITIVAMENTE deveríamos escovar mais (e melhor) os dentes!

Vem k, quantas vezes vc tem esse hábito, um tanto quanto básico, de escovar os dentes??

Tudo bem que tem gente que não é muito fã dessa higiene... As vezes bate aquela preguiça de se dedicar a uma escovação perfeita, de um vai e vem delicado, suave, com especial atenção para a margem e para a parte posterior, difíceis de alcançar, do jeito que os profissionais ensinam...

Existe também um grupo aí, quase que insignificante, que não aprova escovações que extrapolem regras pré-A.C.-determinadas, escovações vãs... Outros, que acham um absurdo quem escova demais os dentes...

Besteira... Vc que escove seus dentes a hora que vc quiser! Quantas vezes quiser! Ninguém tem o poder de decidir quando, como e qual escova de dente vc vai usar, ninguém!

Só sei que está comprovado e é mais que recomendado, pelos melhores especialistas do mundo, que escovar os dentes faz muito bem para a saúde. E escovar com amor, carinho e aquela dedicação então?! É condição essencial para manter-se bonita(o) e saudável durante toda a vida. Sem falar do frescor...

No geral, uma boa escovação é recomendada antes de dormir e logo após o despertar. Incentiva-se, pórem, sempre após as refeições.

Quanto tempo faz que vc não troca a tua escova?

Espalhadas pelo mercado existem escovas de todos os tipos e todos os gêneros. Cores e tamanhos... Só falta vc analisar o estilo de cerdas, saber qual é a de melhor encaixe, as anatômicas e a de melhor aderência para poder adquiri-la. O importante mesmo é usar uma escova que se ajuste bem e alcance todos os lugares a serem escovados.

Tem de limpeza profunda (com configurações especiais para uma limpeza superior), de cabeça flexível (permite o ajuste ao contorno para uma escovação mais confortável e completa), as com proteção especial (desenhadas para massagear e estimular gentilmente durante a escovação), as elétricas – olha q interessante! (uma limpeza superior que a das escovas manuais normais), tem as que oferecem limpeza eficiente a um preço econômico...

Tem de tudo. (E a diversidade de cremes dentais então? )

Aposto que tem muita gente com aquelas escovas velhinhas-velhinhas, desgastadas, que precisam ser substituídas....

Mas pra esse caso especifico onde é difícil desapegar daquela escova que vc já está acostumada(o) - casos especiais que vc não troca a tua escova por nada nesse mundo - pra esses ai é recomendado que utilizem de produtos complementares – fio, fita, floss – pra colaborar com o ato de escovar. Eles ajudam quase q na mesma proporção: retira resíduos, mantém saudável, reduz a formação de placas indesejadas, tem o frescor e a maciez como o de uma escova novinha.

Se não escovarmos os dentinhos bem bUnitinhos e com muito carinho, os bichinhos vão comer... se não dermos aquela manutenção necessária, constante, eles vão cair...

E use Listerine, Jontex, Olla, Lovetex, Blowtex...
Enxagüou tá novo!!

quinta-feira, 27 de março de 2008

JAIRA e ALBERTO

Pra essa história ainda não achei um adjetivo bom, que encaixe perfeitamente, pra que eu possa começar a descrevê-la... Só sei que vale muito a pena eu recontá-la pra, eu mesma, ler depois...

...pra, eu mesma, ter de exemplo essa lição de vida...
...pra, eu mesma, saber que os sentimentos, qualquer um deles – do sufocar ao amar – todos eles são experimentados iguais-idênticos em todos nós terráqueos... e que aqui nesse mundo nem cor, nem credo e, principalmente, idade alguma não me provariam mais o contrário...
... pra, eu mesma, confirmar que o AMOR é um bem Maior que ainda existe, e persiste, e resiste, e atravessa ano, passa ano, ele continua o mesmo....

...


Metro de São Paulo, Trianon-Masp, o relógio marcava 15minutos pra alguma hora, acho q pras 16 ou 17... não me lembro bem...

Mas o que vem ao caso é que naquela hora em q eu colocava meu pé direito com tênis dentro do vagão, senti uma mão, sutil, no meu ombro e uma voz me perguntando:

- “Vc ta indo para onde moça? Mostraria pra essa senhora a direção pro Jabaquara?”

Dei meu braço curvadinho pra ‘senhourinha’ transpassar o dela pelo o meu. As portas se fecharam. Perguntei pra onde aquela lindinha, arrumadinha, q usava colares cumpridos com pedrinhas lilás, cabelo curto misturando louro com o já branquinho da idade, lápis preto delineando os olhos e muitos outros charmes, pra onde ela tava indo... Onde, nas redondezas do Jabaquara, pois gentilmente poderia ter dado uma caroninha pra ela.

Ela, já sentada na poltrona cinza preferencial, não conseguia lembrar o nome da rua e muito menos direcionar meu GPS mental pra onde eu poderia levá-la. Ela só sabia q tinha q virar à esquerda na saída do metro e na “curva lá” – ajudava com a mão – teria q contornar e pegar o primeiro ônibus de número... número... número... esqueceu!

Sra. Jaira, 77 anos, não conseguia lembrar de tais informações. O nervoso, nítido, era tanto que a impossibilitava de me comunicar, assumidamente, aquelas básicas informações.

Sra. Jaira estava muito nervosa, digamos quase sem rumo, pq o namorado dela, Sr. Alberto, 77 idem, tinha brigado com ela!!

(como assim um cara – um senhor! – brigaria com aquela senhora meiguinha, q em seus olhos se percebia q a tranqüilidade ali pairava, numa idade em q a paz deveria reinar?? Como assim?? Quem seria capaz de uma coisa dessas?)

Súbito pensei: “AQUELE FILHO DE UMA P.!!” Ainda bem q só pensei... respirei fundo, parei de projetar meus sentimentos nela e continuei a escutar pq cargas d’água, com 77 anos, eles não poderiam ter ido dançar no Carlota (ela tava na estação Trianon-Masp pq eles tinham combinado de dançar e o Excelentíssimo não apareceu!!! Argh!), ficarem bUnitinhos e estarem, simples e prazerosamente, curtindo essa fase da vida?? Como assim...

E entre uma enxugada e outra de lágrimas ela continuou: - “Aquele véio é ciumento!! ...fui, andando, fazer compras no supermercado... tava cheio... demorou pra empacotar... atrasei uns minutinhos, chego em casa e escuto: “Onde é q vc tava?? Com quem vc estava??"... fala pra mim se eu tenho idade pra escutar esse tipo de coisa?? fala... e olha que a gente já se conhece há mais de 10 anos! O mínimo que eu merecia era respeito. E tudo que eu não precisava eram aquelas palavras, nessa idade, do homem que eu amo!... Duvidar q eu estaria com outro? Tem cabimento?”

E as lágrimas continuavam descendo pelo seu rosto enrugadinho e cheio de sardinhas nascidas com o passar dos tempos...

E, certeza, o percurso daquele ônibus foi o mais longo de todos aqueles anos... Aliás, vir de Santana, de onde ela mora, pro Jabaquara era sim a estrada mais longa que aquele amor estava sendo condenado.

- “To indo lá pra ficar esperando ele no quintal – tenho a chave do portão – quero acabar com esse sofrimento. Ao menos, vou saber se ele quer ou não continuar comigo. Pq desse jeito eu não quero ficar.”

Foi assim, ela decidida, que as portas da estação Conceição (não Jabaquara) se abriram e, antes dela descer, eu, pra tentar amenizar aquela dor, lançava no ar a minha “jovem frase clichê”:

“Fica tranqüila Dona Jaira, vai dar tudo certo!”

...

Passaram-se os dias e fiquei vários deles pensando nela, naquela situação, Santana-Jabaquara (e achando q Interlagos é longe)... pensando naquele filho da p. do Sr. Alberto! (mas eu só tinha escutado a parte feminina - não pude resistir) e mentalmente via e revia aquele filme e tentava imaginar como é q aquela história terminaria... com ou sem um final felizzz? Felizzz pra mim, felizzz pra ela, que felizzz seria pra ele? Pra nós?

...é, os dias se passaram...

Só que lógico que tinha pego o telefone da Sra. Jaira. E lógico que hoje eu liguei:


- “Alô, Dona Jaira? É a moça que te conheceu no metro, tudo bem? To ligando pra saber como a senhora está. Deu tudo certo?”

- “Oi. Estava pensando em vc mocinha... Que bom que vc ligou.”

(naquela hora, meu coração já tinha batido e voltado da “Consolação” na espera louca daquela estação “Paraíso”)

- “Deu tudo certo sim, graças a Deus... Cheguei lá, ele estava lá me esperando, ele sabia que eu apareceria, conversamos bastante e agora está tudo bem!”

Respirei aliviada e, de inxirida, continuei - “Mas o q ele disse pra Sra.?”

- “Nessa nossa idade, viu, ele descobriu que tem alguma coisa no coração e que vai precisar fazer algo, que não sabemos ainda o que é, e ele está muito tenso e nervoso e, por causa disso, ele não tava sabendo separar as coisas...”

(de FDP ele passou para o senhourinho Albertinho)

Continuou: - “Falei pra ele que eu amo ele, que eu quero ele tanto bem e que não estamos mais na idade de sufocar a vida... Falei pra ele que ainda mais nessa fase eu quero estar do lado dele, para curtirmos juntos tudo o q vier pela frente, seja bom ou não...”

(e o q foi bom escutar aquilo?)

E completou - “Viu, um dia vc ainda vai conhece-lo!”

(e isso então?)

...

Ô Seu Alberto, não faz isso com a gente nãoooooooo!!!!

segunda-feira, 24 de março de 2008

MARESIAS, sente a maresia...

Bastava a ida, com aquelas 2 vistas deslumbrantes da praia Preta e da descidinha chegando em Boiçucanga, pros meus olhos captarem e, instantaneamente, pro meu tico-e-teco festejarem por contemplar o conjunto céumarnaturezaemúsicaboarolandonosomdocarro...

Sem falar da “já to quase chegando” ansiedade q suavemente me corroía a cada km rodado... e das lombadas (até as eletrônicas! q contrastavam com as casinhas de tijolos à vista e telhados de zinco dos arredores) que apareciam só pra reduzir bruscamente meu frenesi...

Bastava isso pra eu cochichar pra Iemanjá que eu deixaria tranquilamente em suas mãos todo o meu (pré-programado) destino...

E nessa transição BR101 da realidade ao sonho, também aproveitei pra solicitar, na linha do trem, pra alguém “do lado de lá” que nesse meu pacote ainda incluía aquele céu bem azulzinho, com sol, lua e todas as estrelas q eu tenho direito e que só eles sabem fazer...

Aterrei... praia paradisíaca, de areias brancas, com ondas perfeitas para o surf e a beleza da Mata Atlântica muito presente ao seu redor... Com açaí na tigela, corpos esculpidos, tattoos hermeticamente desenhadas e a intenção de usufruir o que se tem em comum com o outro, faz de Maresias a cidade dos sonhos... A cidade dos meus sonhos.

Lá tem cumplicidade nas doses de vodka, no neco da picanha, na hora do banho e, até, nas desilusões amorosas...
Tem afeto transbordando pela janela... dentro da geladeira...
Tem pra dar e vender!
Existe respeito pelo vizinho e existe muita consideração com a felicidade alheia.
Lealdade com a proteção solar... só que algumas vezes fator -1 FPS com a “gavetinha” daquele mesmo alheio...

E o cupido? Parece que ele tem sua base alojada por lá... formou casais lindos... e, ainda, de noite e de dia tem a flecha de prontidão... a busca dos olhares, de cruzar olhares... trocar palavras, confidencias e, quem sabe, salivas... ai se as cangas falassem...

Lugar ideal em que tudo é organizado da melhor forma para a felicidade completa da comunidade Melrousenense... Um próximo final de semana chegando, pra ser perfeito, desejado e pra que se possa sonhar, com as estrelas estaladas no céu, tudindo novamente...


Só que pra quem não güenta: bebe toddynho!!



...daí acordei!
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quinta-feira, 20 de março de 2008

Um monte D’eus juntos...

Partindo do princípio:

“Ninguém pode se apropriar de sinais que são, inerentes, de todos. Da mesma maneira, não há como pleitear exclusividade sobre um sinal que é Universal”

Aqui eu falo de paz. Aqui eu falo de Deus.

Pois bem.

Estou distante d’àquelas terras e dos protestos violentos que tomam conta do Tibete. As notícias são escassas e só de cogitar que até o YOUTUBE por lá foi proibido, suponho que tá grande a coisa e tento imaginar onde tudo começou...

Mas por puro prazer em falar de e querer o bem-estar (meu e) das nações, ‘indago-me-lhes’:

Qual é a regra que separa a e política? Como é que conseguimos separar a fé da política? Eu sei o q é fé e política?

A China é contra o envolvimento do líder espiritual em questões políticas e vê o Dalai Lama como um separatista. Ele, Dalai Lama, recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 1989 por sua oposição ao uso de violência na busca pela autonomia do Tibete. Na China se tem como principal objetivo dar ao seu governo o poder de apontar a próxima reencarnação do Dalai Lama, que no Budismo é a mais alta divindade entre os monges que retornam à Terra, também conhecidos como “Budas vivos”. Dalai Lama, por sua vez, poderia renunciar à liderança caso ocorra uma escalada de violência... etc e etc...

Definitivamente os chineses e os tibetanos não estão conseguindo separar o que é fé do que é política.

E isso me assusta, pq fico me perguntando quantas outras mil coisas eu também “não sei separar” que acaba refletindo em pequenos protestos – primeiramente internos comigo mesmo – e que logo depois desencadeiam pequenas ou grandes conseqüências (sangrentas) que vêem a afirmar a minha total ausência de paz?

Portanto agora é a oportunidade deles demonstrarem alinhamento na democracia e na liberdade de expressão.

É hora de utilizarmos – incluo a nossa parte ocidental e nós como simples mortais – princípios que não firam a ética (tem por objeto de estudo os julgamentos de valor na medida em que estes se relacionam com a distinção entre o bem e o mal), a moral (conjunto de regras de comportamento consideradas como universalmente válidas; uma parte da filosofia que trata dos costumes e dos deveres do homem para com o seu semelhante e para consigo) e os bons costumes:

Que são eles: a PAZ, o AMOR e esse monte D’eus juntos!
Ou o amor, D’eus e a paz. Ou D’eus, a paz e o amor...

Pode escolher... pq vai refletir lá...







ah!!! e felizzz PAZCOA!!

segunda-feira, 17 de março de 2008

MEU POCOTÓ

Ontem desci a Rua Augusta a menos 120 por hora... pena, pq tava chovendo, a pista estava escorregadia e já tava escuro.

Ótimos e suficientes pré-requisitos pra eu preservar minha vida, redobrar a atenção ao volante - que moça exemplar, hein? – ter mais cuidado nos cruzamentos, parar na igreja Nossa Senhora do Brasil para participar da missa de Ramos (que moça espiritualizada, hein?) e também, pra depois "D’ele estar no meio de nós", continuar descendo a Av. Europa observando as vitrines ofuscantes de carrões perolados e de cromados assustadores...

Eu lá me imaginando dentro duma daquelas máquinas, só q uma amarelo ovo - sempre gostei de amarelo gema, num sei pq. Mas tem que ser O carro amarelo, per piacere!

Daí, aos 40 e poucos km por hora, continuei devaneando no luxo, no sonho... e fui, subitamente, freada por pensamentos que constataram e me fizeram ruminar a dimensão da potência chinesa em nossas vidas:

* será que aquele cavalinho é falseta??
* tá tão parecido com o original
* tá tão mais baratinho
* será q dura muito pouco?
* passa dos 120km/h?
* ah! então belê!

Meu, do jeito que os caras do outro continente tão indo (e a gente aceitando!), daqui a pouco nem os carros ficarão fora do circuito-piratão-de-ser... E encontraremos uns QUASE TÃO PARECIDOS COM OS ORIGINAIS, meio foscos, em todas as esquinas...

Mas cada um com os seus problemas, certo?

Eu, por enquanto, fico com o meu pocotó e antes de chegar na Faria Lima eu decido se compro um cavalinho original ou um quase original, que, independente, penarão por me carregar galopante de-lá-pra-cá/de-cá-pra-lá nesse trânsito – agora sem carros estacionados nas principais ruas do rush – da minha querida cidade de São Paulo...

Livrai-nos do mal, Amém!

sexta-feira, 14 de março de 2008

HINO AO AMOR...

Daqui há muitos anos, oscilando na minha cadeira de balanço – anatômica, de curvas arrojadas, num vai e vem cronometrado e de um impacto amortecido por suspensões de ar de uma capacidade de aderência incrível – pego no meu colinho, no meu balanço e em meus abraços os meus netinhos, meus pituquinhos...

Eles, com aquela ingenuidade gostosa de criança, querendo absorver de tudo, querendo “formar” o mundinho (in)defeso deles, ouvindo atentamente a avó que, também, eles prezam por honrar...

Eu, senhorinha orgulhosa da vida, com óculos de poucos graus, coração cheio e um ar de satisfação estampado no rostinho redondo e enrugadinho. Felizzz por desfrutar dos netos e do balançar. Certa de q tenha valido a pena cada segundo vivido.

E recontei pra eles, só q dessa vez ainda com um pouquinho mais de dias de saudade do que da outra, uma das muitas peripécias de minha vida…

“Vovó, vovó, conta de novo pra gente aquela história, daquele moço, da tua música… conta vovó!! E canta pra gente, cantaaa vaiiii…”

Suspirei.

“Foi linda mesmo… aconteceu há muito, muuuito tempo atrás… já me chamavam de JAPINHA... lembro q a vovó era jovem, bonita, cabelos longos morenos, de dentes originais, gravidade ainda ao meu favor… E a vovó, naquela época, ainda não tinha essa orelhinha molinha murchinha que vcs tanto gostam de mexer… me lembro q eu era viciada em perfume e em curvex…”

“Aquele aparelhinho pra esses pelinhos do olho, né vovó?” – e gesticularam com as mãos.

“Sim meus queridos… A vovó achava, naquela época “esbelta de ser”, q eu deveria ter o controle de tudo, principalmente dos meus sentimentos e de como as pessoas deveriam ser e agir… coisas de jovem… bobeira da imaturidade… e, me recordo, que essa sensação tensa e de controle desaparecia quando eu era tocada pelo Amor verdadeiro…
Estar aqui com vcs é Amor, tomar cházinho da tarde como a vovó gosta de fazer é Amor, ter dado petelecos na mãe de vcs também foi por muito Amor…

Só q algumas vezes, como a da histórinha da minha música que o PITOCO* compôs - a vovó foi a musa inspiradora -, que ele cantou pra mim e que fez um tremendo sucesso nacional e internacional, reconheci que o verdadeiro Amor também é compreendido com o passar do tempo, com delicadeza e sensibilidade de ações, simples, óbvias... feitas de coração... (*o nome verdadeiro foi trocado para preservar o autor)

A música é linda, de uma bossa nova perfeita, de um acorde que até Roberto Menescal palpitaria, de juras de amor embutidas na certeza de que o dia vem de novo, o amor.

Eu vou sorrir
Eu vou cantar..."

E cantarolei, com o agudo um pouco já trêmulo, esse hino ao amor...

"Portanto meus netinhos lindos da vovó… entreguem-se de alma para tudo o q fizerem na vida. Componham sinfonias nos play-grounds virtuais, nas gramas sintéticas e quando tiverem andando na bicicleta espacial q o pai de vcs deu de presente…

E saibam, pitoquinhos, independente de onde estejamos, o Amor sempre nós alcançará...

Amem. Exalem todos os sentimentos quando o Amor chegar...

Vão brincar, vão… dêem uns beijinhos aqui na vovó…”

... hummm - smack - smack ...

“Ai vovó, como vc é cheirooosaaaa”













http://www.myspace.com/tocobr

quarta-feira, 12 de março de 2008

- PATROCÍNIO AMIGO -

Revirando minha caixinha de sapato 22,5X30cm bege – bege pq foi branca um dia – resgatei muitas memórias, reli algumas cartinhas de amor e pude reviver muitos dos momentos q passei desde a época do primário até as quase-atualidades...

Parêntese: (in)felizmente observei, também, dos recadinhos dos coleguinhas da classe, o quanto eu era chata! Sério mesmo.
Eles diziam:
“Ale (naquela época ainda era Ale), apesar de vc ser chata, brigar pra jogar futebol e pra deixar a janela aberta no frio, nós gostamos de vc”...
E constatar, depois de anos, q só continuo brigando por causa da janela, é até q engraçado...
“Ale, apesar de vc ser chata, te amamos”...
Hoje me divirto, pq tenho muitos desses caros amigos perto de mim e pq chato seria se fosse ao contrário.
Pq daquilo sou isso.
E melhorar é treino...
Evolução né?
Fecho o parêntese.

Enfim... foi muito bom relembrar tais coisas, só q desta vez, o q me chamou atenção naquela caixinha foi o tal do PATROCÍNIO AMIGO que inventei. Datado de agosto de 2003, foi um momento marcante em minha vida. Minha astúcia. Robusto empenho. E tocá-lo, atualmente, e pensar q fui capaz de executar algo pra tentar ir atrás do q eu teria ainda q descobrir do q gostava e qual era o meu verdadeiro dom pra fazer algo na vida (?), me traz uma satisfação imensa.

Um simples toque de algum magistral, mais ou menos assim: eu transitava da área de humanas, adEvogada, para a da arte, felizzz.

Lembro q naquele dia tive um frio na barriga quando, antes de dormir, tive a pomposa idéia do que viria a ser o patrocínio amigo. A força de vontade de ir atrás de um sonho me fez transpassar todo o tipo de barreira. É incrível como tudo depois acontece, se desenrola... E foi assim que criei, desenvolvi, furei o dedo e fui atrás de patrocínio! E, claro, sobrou pros amigos...




EU costurei mais de 100 mini-camisas. Era chaveiro e porta-treco junto. “Camisinha” linda, bem acabada e útil. 3 em 1. Digo 4 em 1... O quarto era o dindin, q eu acabei nem juntando muito para ir atrás daquela aspiração.

E essa era a parte divertida do patrocínio, a bufunfa! Arrecadava o dinheiro com uma mochilinha ao qual eu prendia, com velcro, nas minhas costas. Eu não via a quantidade de dinheiro q os patrocinadores depositavam. E era esse o intuito: a pessoa me patrocinava com o q ela queria/podia e eu – uma simples mortal, com EGO, mercenária, interesseira – não queria confundir e julgar o verbo “incentivar” com a mesquinharia de “FDP só me ajudou com essas moedinhas?!?” ...é aquele fiozinho tênue, sabe?

Saia atrás dos amigos, pelos bares e casas da cidade, incrementada com o kit: mochilinha, camiseta bordada, sorriso no rosto e sonho, até então incógnito, piscando do meu lado direito uns 60cm e a 45º da cabeça e, a cada patrocinada amiga, o via sempre mais pertinho de mim. PLIM!

Pra se ter uma idéia, num final de semana e num bar chacota de SP, me lembro q cheguei a arrecadar uns 300 reais, várias moedinhas e a certeza de q é muito bom ir atrás de alguma coisa q eu iria gostar mais daquilo q eu andava fazendo. Nem master-card aqui viu!

VIXI MARIA! Quase-quase viciei em viver de patrocínio... Por-pouco-muito-pouco.

Só q aquele ventinho – o patrocínio – só direcionou meu barquinho. Ele foi o impulso, aquela força de vontade para eu velejar looonge, contente, firme no leme q meu coração dizia tranquilo...

Amanha poderá nascer o sol ou chover, não se sabe. Um mar revolto, muitas ondas ou eu ficar numa lagoa, de boa, só curtindo e contemplando... Voltar advogar?? hummm... Também não sei. Só q aos patrocinadores daquela época só me resta uma coisa pra dizer:

OBRIGADA por entrarem de gaiato no meu navio!

E pó deixar q as batatas do porão eu mesma as descasco...

...

domingo, 9 de março de 2008

PALAVRA DO MEU DICIONÁRIO

Na estrada de volta do interior de SP, além de contemplar um tímido arco-íris e ver um céu maravilhoso com nuvens que pareciam algodões de tão branquinhas e definidas, espalhadas e flutuantes – quase q alcançadas com as mãos – numa área infinitamente gigante de um azul iluminado indescritível, pude ter a minha inspiração de hoje...

E desse (frango) assado e (rancho da) pamonha insight, me dei conta de como se é capaz de usar determinada palavra ao qual tento e pretendo não mencionar em meu conjunto de vocábulos de língua portuguesa, inglesa e italiana – salvo algumas exceções.










E, especificamente, lendo aquela placa "perdida" em um daqueles 320km confirmei q tal palavra é sim utilizada nessa minha estrada mundana, de curvas acentuadas, de radares ocultos por detrás das pontes q deixa furioso qualquer um q passa dos (meus) limites e, claro, estrada de alguns poucos Km e inches rodados...

NUNCA PARE NA PISTA (a exceção)
Sob qualquer pretexto, salvo raríssimas e gravíssimas exceções, nunca pare na pista!


A regra: EM TEMPO ALGUM, JAMAIS, NUNCA diga NUNCA!!!!
Never ever, jamais utilizemos de exemplos e experiências de vida alheios e pronunciemos – com a boca cheia e um fervor de como não tivéssemos pego um trânsito-volta-de-feriado – tais palavras:

“Eu nunca faria isso q vc fez!”
“Eu jamais faria da forma q vc fez!”
“Jamais! Tá louco?”
“Euuu?? n.u.n.c.a!!”













NUNCA diga: "Dessa água não beberei" (Essa águinha ai volta, só q normalmente como diz o ditado: direto na testa...)

Paremos nas pistas só se for pra reconhecer a "contravenção" alheia e/ou para assumirmos q se pode fazer igualzinho (salvo a martirização, de mártir + izar) ao julgado cidadão q dirigia tranquilo seu possante automóvel em uma das rodovias desse mundão sem fronteiras...

Respeite a sinalização, siga em frente e boa viagem!

Pedágio daqui a 1km...

quarta-feira, 5 de março de 2008

PERTURBADINHOS

I’m a perturbadinha
You are a perturbadinho
He is a perturbadinho and she is a perturbadinha
We are all perturbadinhos!!

Um bando de perturbadinhos. I’m!

Imagine vc... eu tive a minha criação, acredito em muitas das coisas que me ensinaram e outras q aprendi sozinha, tenho a minha cultura brasileira com pitadas européias (cool!), gosto da cor branca, tenho minhas crenças e crendices, durmo de meia no frio, tem dias q fico num mau-humor, gosto de ser pontual e tomar o meu café-da-manhã...

Daí, continue imaginando... vc: q tem os teus princípios, a tua criação, q gosta de dormir com o ar condicionado ligado, gosta da cor abacate e, também, pode até gostar de abacate – sei lá, prefere o dia do q a noite, o mais rápido ao devagarinho, a balada ao cinema, a “bala” ao chiclete... o sanduíche ao PF... o blackberry à agendinha de papel... o cheiro cítrico ao floral... ...a mostarda ao ketchup... o jaguar ao bentley... o campo à praia... skiar ou tostar?

Pronto! É certo e definido que nós seres humanos gostamos e acreditamos em diversas coisas um tanto quanto diferentes entre si. Somos complexos, cheio de manias – q tendem a aumentar com o passar dos anos, AFE! Somos um conjunto de representações de forte carga emotiva e racional...

Mas saindo do Freud e voltando pro texto, tem um bando de perturbadinho solto por ai!!

Eu, com as minhas perturbações, dando pitaco na perturbação alheia (o contrário me sinto um tanto quanto perturbada). Querendo fazer com q eles – perturbadinhos – pensem ou façam como a mim. Que gostem de frango com mostarda! Que acreditem q existam anjos e duendes! Que o Brasil é melhor do q lá fora! Que o trânsito de SP é melhor do q a “frieza” estrangeira! Que as nossas praias – sem top-less e de biquininhos minis – são beeem mais floridas que as deles! Que os nossos japoneses, também, são beeeem mais criativos do que os dos outros!! Ah são!! E que os nossos políticos, lamentavelmente, são "menos bonzinhos" q os deles!! Ahhhh como são!!

E quando me dou conta, quando cai a ficha, vejo q sou só + uma perturbadinha querendo passar um pouco da minha colorida perturbação pra não ficar perturbada sozinha!

Fala pra mim se é fácil juntar dois (ou+) mundinhos perturbados??








Me ajuda daí?!?



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domingo, 2 de março de 2008

11:35


Impressionante o sucesso imprevisto de alguns dos acontecimentos corriqueiros.... o modo ao qual a eventualidade dos fatos se desenrola... a simultaneidade e a concordância de determinados episódios... fortuitamente, o ACASO!

Se o acaso existisse e os anjos usassem relógio, durante mais ou menos 42 anos, ele continua marcando 11:35

Fui comovida por uma história de (2) vida(s) fascinante: de linda, de sintonia, de todos aqueles adjetivos q poderiam descrever algo bom, transcendental, q dá certo....

E dessa história, caso não saia um livro (os anjos sim ficarão tristinhos), cabe a mim, emocionada e na certeza de q cada segundo é sincronizadíssimo com a forca do destino, relembrá-la, para q o tempo e nós confirmemos q nada é por acaso... NADA!

O telefone tocou por “engano”, a primeira vez. As outras milhares o aparelho foi cúmplice e fiel das 11:35 de muitas manhãs de vários meses. Os corações enamorados ansiavam pela dissolução daquele mistério de quem era do outro lado da linha... Aquela voz, aquelas idéias, de quem era tudo aquilo? Poderia, por favor, fazer parte do mundo? Sair do auditivo, da imaginação e se transformar em algo tocável, beijável, amável? A mãe e o pai dos nossos filhos? O(a) companheiro(a) dessa jornada? A fazedora do meu churrasco, a luz do meu dia, o amor da minha vida?? Sairia desse fio de telefone e me encontraria??

Sim!

1135 vezes SIM!

Da ligação pro número "errado" e dessa união de aproximadamente uns 42 anos, nasceram 2 pimpolhos lindos (uma, praticamente, é um anjo ruivo), 2 dogs q gostam de entrar na água da piscina e cebolinhas assadas divinas. Definitivamente um lar abençoado por Santa Rita.

E eu, felizzz e de barriga cheia, tive o prazer de escutar – com esse meu aparelho auricular aqui – mais essa história de amor, abrilhantada com o pózinho mágico pirlim-pim-pim que, certeza, foi lançado das mãos daqueles anjinhos já, por acaso, supracitados...

“Beinhê, atende lá, são 11:36


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