quarta-feira, 21 de maio de 2008

CHÁ

Tome bastante C H A:

C onhecimento
H abilidade
A titude

O friozinho, que já vem arrepiando até a alma, me convida ao ritual de preparação dessa bebidinha que, creio eu, é benéfica à saúde em vários aspectos.

"Tia Beth II" lá de Londres que o diga: além de esquentar, o cházinho (das 5 o'clock) é sinônimo de boas confraternizações e grandes realizações.

Eu mesma já tive o privilégio de bebericar um desses no jardim de Buckingham Palace; de observar toda a Realeza e aprender mais sobre essa prática de Conhecimento, Habilidade e Atitude que têm, fervendo, naquela cidade global que é líder internacional nas finanças e é exemplo na instrução, no entretenimento, na moda, nas artes e na política.

Pena que essa prática constante de tomar CHAzinho quentinho, do espírito (sóbrio) de confraternização ao redor de uma mesa, da troca de opiniões e aparecimento de soluções, num País Tropical (abençoado por Deus e bonito por natureza) como o nosso, infelizmente ainda não é comum e faz suar sim... (será que daria pra se fazer com cerveja? e bem gelada?)

Só que o friozinho tá chegando e, pra mim, é um convite agradabilíssimo e uma oportunidade única de pegar um espelho, reunir os amigos, os familiares e, quem sabe, todos os políticos e praticar a tão gostosa cerimônia do CHA

C onhecimento
H abilidade
A titude

para proprorcionarmos um inverno mais conchegante... e, consequentemente, um verão + gostoso com brisas fresquinhas e um copão de CHA gelado nas mãos - com muitas pedrinhas de gelo e, se preferir, algumas rodelinhas de limão ou batido com leite em pó...

Escolha o teu melhor sabor: do diurético ao digestivo... do alucinógeno ao da hortinha da vovó...

Vai um biscoitinho ai?




sexta-feira, 9 de maio de 2008

Tia Sá que me pariu!

Felizzz Dia das Mães, mamãe!

Mas EU NÃO PEDI PRA NASCER, pedi?

(risos) Eu brinco com essa frase “eu não pedi pra nascer” por pura falta do que fazer.

Às vezes é mais fácil tê-la (a frase) como “desculpa” ao invés de assumir todas as responsabilidades desde o momento q o espermatozóide AA (creio eu) acertou o óvulo AA (nunca vi japonês de olho azul) em cheio! Confiantes, de que aquela perseguição lá, de que aquela segurança íntima de procedimento, era algo certeiro: EU.

E baseada nisso tudo (e em outras cositas transcendentais a mais), eu tenho certeza que dei sim meus 100% de aval de querer vir ao mundo, levando tapa, chorando e sendo “expulsa” daquele lugarzinho quentinho e protegido que era a barriga da minha mãe... Hum, q saudade!

E agora, com quase 1/3 da minha vida já vivida (se eu viver 90 aninhos é de bom grado!) que, mais consciente e responsável do mundo, aproveito desse DNA, dessa VIDA, desse presente, com muito amor, muito amor, muito amor e orgulho: de ser essa filha exemplar, educada, linda, brava e inteligente que vocês criaram. (e nada modesta)

A filha mais felizzz e a mais grata por ter essa mãe tão “só minha mãe”, tão linda, tão forte, tão mulher, tão guerreira.


1,50m de exemplo de sabedoria e tranqüilidade.

Minha Japoronguinha linda!

Faça chuva ou faça sol está tudo lindo, tudo sempre florido pra essa Nissei batizada como Inês (com z ou com s?).

Satiko, minha mãe tudo-de-bom, que tem amor extravasando por crochês e tortas e amor incondicional como administradora de lar e de loja.

TE AMO MAMMY!

Arigatô!

E saiba que a minha “dívida” como filha é tão grande que não há cartinha ou textinho nesse mundo que conseguiria explicar o tamanho do meu amor e da minha gratidão por tudo o que você significa pra mim! É tanta coisa mãe... É tanto amor... É tanta cumplicidade...

(que até o Bizzettão ficaria careca de saber quantas vezes você já me encobriu, quando eu era mais novinha, por exemplo, nos primeiros meses de namoro... )
Tem coisas que só mãe entende!

;)

Então Japoronga, com essa minha vontade louca de pensar que as vezes eu tenho vontade de te empalhar ou te colocar dentro dum vidrinho eterno pra ficar te olhando, te beijando, te abraçando, te agarrando e mandando muito amor, que desejo toda a felicidade do mundo pra você, sempre, do fundo do meu útero! De mulher pra mulher. De filha pra mãe. De coração pra coração.














TE AMO
TE AMO
TE AMO!

sexta-feira, 2 de maio de 2008

MODERNISMO GÓTICO

Eu em + uma das minhas aventuranças.

Point: BARCELONA QUERIDA!

Putz cidadezinha gostosa! Surpresas arquitetônicas em cada virada d´esquina. Até na calçada encontrei Gaudí estatuado em tamanho natural - baixinho o Toninho - presente alí para realçar e concretizar toda a beleza de uma cidade pra lá de bonita.



Atmosfera relaxante de golinhos de cava e mordidinhas de tapas.

Barcelona é sim o local que eu, simplesmente, projetei todo o meu lado excêntrico, divertido, de fazer parte e dividir "pudores" - ou ficar sem eles.

Cidade que foi influenciada por inúmeras tendências e que, claramente e sensitivamente, eu percebi que alí não há uma tentativa de cópia de um estilo determinado de ser e de viver.

E foi sentindo toda essa "liberdade" que nos divertimos muito...

Estávamos - Mari, Orestes e eu - na nossa volta turística pela orla marítima, caliente. Eu, marinheira de primeira viagem, comecei já me surpreendendo com um tiozinho peladão que passeava de bicicleta despreocupadamente: até eu sentia o prazer do ventinho batendo nos bagos... Eu, turistona, observando a felicidade dos casais "arco-íris" expondo seus sentimentos diante de Iemanjá. Eu, turistona, na expectativa de quais outras surpresas eu teria e o que mais de "diferente" meus zóinhos puxadinhos iriam experimentar de novo (de novidade) naquele passeio...

Paramos na plataforma pra observar o futvôlei rolando lá nas areias catalãs.
Muitos brasileiros, claro - mas isso não é novidade. Muita diversão, claro! - pois onde tem brasileiro a diversão é garantida! E nosotros lá: jogando conversa fora.

A Mari, uma brasileira quase que "nativa", aponta, lá pro outro lado da plataforma, prum mocinho, meio peludo, estatura média, que também observava o jogo e diz:

- "Aquele moço, lá, tá vendo?, ele VENDEBIKINI na praia".

Eu, surpresa, com toda aquela bagagem mental de diversidade respondi:

- "Aquele cara lá (!!) VEMDEBIKINI na praiaaa? Como assim Mari?"

- "É Japa!! Aquele cara, lá, VENDEBIKINI na praia".

- "Como assim Mari, um peludo daquele VEMDEBIKINI na praia... Não é possível!! Vc tá dizendo aquele, lá, com aquela bermuda branca com vermelho??" (era o único no raio de 8m quadrados)

Eu tava chocada.

- "É Japa! Caramba! o cara VENDEBIKINI na praia!"

E ela bege.

- "Mas Mari, a parte de cima e a de baixo também?"

- "Lógico Japa!! A parte de cima e a de baixo!"

- "Mas Mari, e como ele faz com o saco, de bikini? e a parte de cima, assim?" - eu gesticulava sobre as minhas mamárias o triângulinho do bikini...

- "JAPA, ele VENDEBIKINI na praia com o saco e tudo!!!"

- "Com o saco e tudo??? AHHH não é possível Mari!! Aquele cara lá com o bikini e o saco dentro do bikini?!" - e eu gesticulava o volume de um testículo masculino dentro de um bikini!

A situação começou a ficar tensa, quer dizer, mais tensa do que já se encontrava. Mari e eu não estávamos em sintonia. E isso também foi nítido pro nosso amigo Orestes que, além de observar os peludos jogando futvôlei e perceber que a nossa conversa tinha ido prum lado diferente daquele que deveríamos experimentar, interrompeu:

- Ahhhhh genti!!! Péra! Então o cara VENDE BIKINI na praia. Ele pega bikini e sai VENDENDO na praia? Num é que ele VEM DE BIKINI na praia, VESTINDO bikini, é??

Nenhuma outra palavra precisou ser pronunciada. Caimos na gargalhada!!! Os 3 pares de ticos-e-tecos (de nós 3 moças!) entraram num acordo instanâneo e foi gargalhada atrás de gargalhada.

Pra mim, turistona, o cara VEM DE BIKINI na praia: imaginei o peludo até de salto-altinho desfilando pelas areias de bikini de cortininha...

Pra ela, o cara VENDE BIKINI na praia: definitivamente ele vendia bikinis de todas as cores e modelos, parte de baixo e de cima, todos dentro dum grande sacão preto...