domingo, 2 de março de 2008

11:35


Impressionante o sucesso imprevisto de alguns dos acontecimentos corriqueiros.... o modo ao qual a eventualidade dos fatos se desenrola... a simultaneidade e a concordância de determinados episódios... fortuitamente, o ACASO!

Se o acaso existisse e os anjos usassem relógio, durante mais ou menos 42 anos, ele continua marcando 11:35

Fui comovida por uma história de (2) vida(s) fascinante: de linda, de sintonia, de todos aqueles adjetivos q poderiam descrever algo bom, transcendental, q dá certo....

E dessa história, caso não saia um livro (os anjos sim ficarão tristinhos), cabe a mim, emocionada e na certeza de q cada segundo é sincronizadíssimo com a forca do destino, relembrá-la, para q o tempo e nós confirmemos q nada é por acaso... NADA!

O telefone tocou por “engano”, a primeira vez. As outras milhares o aparelho foi cúmplice e fiel das 11:35 de muitas manhãs de vários meses. Os corações enamorados ansiavam pela dissolução daquele mistério de quem era do outro lado da linha... Aquela voz, aquelas idéias, de quem era tudo aquilo? Poderia, por favor, fazer parte do mundo? Sair do auditivo, da imaginação e se transformar em algo tocável, beijável, amável? A mãe e o pai dos nossos filhos? O(a) companheiro(a) dessa jornada? A fazedora do meu churrasco, a luz do meu dia, o amor da minha vida?? Sairia desse fio de telefone e me encontraria??

Sim!

1135 vezes SIM!

Da ligação pro número "errado" e dessa união de aproximadamente uns 42 anos, nasceram 2 pimpolhos lindos (uma, praticamente, é um anjo ruivo), 2 dogs q gostam de entrar na água da piscina e cebolinhas assadas divinas. Definitivamente um lar abençoado por Santa Rita.

E eu, felizzz e de barriga cheia, tive o prazer de escutar – com esse meu aparelho auricular aqui – mais essa história de amor, abrilhantada com o pózinho mágico pirlim-pim-pim que, certeza, foi lançado das mãos daqueles anjinhos já, por acaso, supracitados...

“Beinhê, atende lá, são 11:36


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